“Precisamos refletir sobre a túnica que vamos vestir na nossa existência”

Jacobson Trovão discorreu sobre o tema livre-arbítrio e destino com referência a várias obras doutrinárias  

A parábola bíblica do festim de bodas, que integra os evangelhos de Lucas e Mateus, foi a metáfora escolhida por Jacobson Trovão para aludir ao empenho que precisamos ter na vida para exercermos o livre-arbítrio em lugar de cedermos ao automatismo no comportamento. Ideias apresentadas durante a exposição de cerca de uma hora na tarde de sábado do 10º Congresso Espírita do Distrito Federal. 

“O ponto crucial da parábola ocorre quando o convidado emudece ante o questionamento do rei, que queria saber o porquê de ele não estar usando a túnica nupcial durante o banquete”, analisou Jacobson Trovão na exposição durante o congresso. 

No entender do palestrante, o silêncio do convidado perante o rei pode ser simbolizado com a postura de não tomarmos novas atitudes na vida a fim de cumprirmos nosso plano reencarnatório e tirarmos o melhor proveito da existência no sentido de evolução espiritual. 

Para argumentar sobre o enunciado do tema da palestra, Jacobson Trovão mencionou trechos de obras doutrinárias como Obreiros da Vida Eterna, Missionários da Luz, O Livro dos Espíritos e, especialmente, Enigmas da Psicometria, de Ernesto Bozzano.  

Ele também aludiu às definições sobre a elaboração do espírito de André Luiz sobre “casa mental”, que diz respeito a níveis de consciência espiritual. “Nosso objetivo deve ser alcançar o estágio em que não tenhamos mais dúvida sobre a convicção em fazer o bem”, defendeu Jacobson Trovão. 

“O desejo de se corrigir é importante, mas não basta. É preciso fazermos algo para mudar”, concluiu o palestrante.

Sionei Ricardo Leão (Jornalista Espírita)